terça-feira, 12 de outubro de 2010

Entrevista postada pelo blog Thay Priscilla: http://thaypriscilla.blogspot.com/2010/10/entrevista-1-regina-monge.html

Entrevista - Regina Monge

Olá pessoas! Como vocês sabem, eu recebi o livro da Regina Monge e resenhei (confira o post abaixo), porém, decidi fazer algo mais. Pedi que a Regina Monge me concedesse uma entrevista e enfim, aqui estou postando para vocês também. A Regina foi uma fofa e até me fez surpresa o que achei bem bacana. Espero que vocês conheçam mais sobre a Regina através dessa entrevista e que fiquem bastante motivados a ler o livro dela.


1. "A escolha de cada um" é um livro inovador e estimulante, mas a pergunta é: Regina, o que te inspirou a escrevê-lo?

Venho de uma cidade muito pequena do interior de São Paulo, chamada Águas de São Pedro e estou em São Paulo desde os 20 anos. Comecei minha vida atuando na área contábil de uma indústria metalúrgica. Num dia de trabalho, nessa empresa, veio o desejo de escrever um livro, mas eu não sabia por onde iniciar. Fiquei uns dias com aquela ideia fixa na cabeça e resolvi começar. Quando comecei a datilografar as primeiras palavras veio em minha mente o contexto de uma eventual primeira parte da história e, naquele momento, eu já sabia que teria a segunda, mas não o seu conteúdo. Escrevi umas trinta páginas e arquivei por longos anos.

2. Revirei seu livro de canto a canto e na parte que resumia sua biografia, dizia que as ideias do livro surgiram no início dos anos noventa. É verdade? Como foram esses anos em que a primeira parte do livro eram somente ideias em sua mente?

É verdade, sim. Eu era uma jovem recém chegada de uma cidade do interior com muitos sonhos a realizar. Deixei toda a família no interior e vim em busca de trabalho e realização pessoal na Capital. Quando registrei as primeiras páginas, na década de noventa, eu estava trabalhando e fazendo faculdade; sobrava pouco tempo e o livro ficou para um segundo momento. No decorrer dos anos somos tomados por inúmeros motivos e vamos adiando alguns projetos em detrimento de outros. O livro realmente nunca saiu do meu pensamento eu sabia que escreveria, apenas não sabia quando. Os anos foram passando e tive a inspiração para a segunda parte da história e também a registrei e arquivei por outros longos anos. A Vida nos reserva surpresas e, ao longo desses anos, muitas coisas aconteceram. Tive uma forte depressão, algo muito novo e que me afetou muito; foram anos difíceis...
A partir desse momento decidi resgatar alguns projetos, dentre eles finalizar o livro. Desde essa época adquiri o hábito de registrar todas a idéias de novos projetos. Espero poder publicar muita coisa legal e, depois da primeira experiência, não demorará tanto, porque meus objetivos já são outros.

3. A primeira parte do livro deixa uma mensagem muito importante a respeito de como devemos fazer nossas escolhas e tentar alcançar nossos objetivos, nunca desistindo do que queremos. O que você tem a dizer sobre esta Primeira Parte do livro?

Quando escrevo, levo em consideração a minha própria experiência pessoal, a de meus amigos e familiares. Pela correria da vida, colocamos quase tudo no piloto automático e vamos vivendo, sem muito pensar em nossa vida, nos reais objetivos a serem atingidos. É necessário parar e analisar cada momento de nossa vida, cada fase que estamos vivendo, saber se realmente é aquilo que queremos para nós. Muitas vezes algo está nos maltratando e não tomamos uma atitude para mudar. Nós temos o controle da nossa vida e total condição de mudar rotas, desviar de obstáculos que nos machucam e, para isso, precisamos criar um alerta quase diário. Esse alerta nos avisará de determinada situação num momento e então devemos parar, pensar racional e emocionalmente, com equilíbrio e aí, sim, fazer escolhas. Nossa vida é um constante caminho de fazer escolhas. Acordamos fazendo escolhas, no momento em que acordamos, sorrindo para a vida ou chutando tudo pela frente.
Falando um bom dia sincero no elevador ou mal olhando a pessoa que está dividindo aquele mesmo espaço com você e, assim, vai correndo todo o dia.
Nossa vida é composta de escolhas simples como essa que menciono, a escolhas que definirão nosso futuro, nosso bem estar, família. Todo esse processo requer atenção para não se tomar decisões precipitadas; temos o total controle de fazer as escolhas certas em nossa vida.

4. E a respeito da Segunda Parte?

Pela segunda parte eu tenho um carinho muito especial, porque retrato uma personagem que pode ser qualquer um de nós, ela tem quase tudo e poderia ser a pessoa mais feliz do mundo, mas falta algo em sua vida. Sempre falta algo em nossas vidas. Porém, Anna, por meio de um processo doloroso, cria coragem e decide que quer mudar e está pronta para fazer a grande escolha de sua vida: Amar.
Ela percebe um vazio imenso dentro de si e, após identificar as causas, sai na busca para preenchê-lo, mesmo enfrentando medos e insegurança. Ela é lutadora e sua luta mostra que vale a pena o longo caminho e estar preparada para a grande escolha.


5. Quando seu livro foi publicado, como você se sentiu?

Entre escrever um livro e vê-lo publicado há um longo e lento processo, com muitos pormenores; tem a primeira revisão, a segunda, as opções de capa para escolher, definição de local e data de lançamento e, tudo isso, já é muito gratificante.

Receber o livro impresso é um momento especial, sem dúvida, mas para mim o mais emocionante foi a noite do lançamento, na Livraria Saraiva, aqui em São Paulo. A emoção de ver meu livro em destaque, no balcão da livraria, ver uma pilha exposta em uma ilha principal e as pessoas que começavam a formar filas para receber meu autógrafo; esse foi o momento mais emocionante, quando me senti, verdadeiramente, autora de uma obra.


6. Fiquei um pouco curiosa ao terminar de ler o prólogo que é escrito pelo Professor Horacio de Benedicto Filho. Pode nos dizer algo a respeito de como vocês se conheceram ou do porquê daquele texto no prólogo?

Thais, resolvi solicitar ao próprio Horácio que respondesse essa pergunta, para esclarecer sua curiosidade:
“Conheci Regina por meio de uma amiga em comum; já me encontrara com ela em algumas ocasiões, mas daquele jeito bem brasileiro: olá, tudo bem? Olá, como vai? , beijinhos prá cá e prá lá, e só. Mas impressionou-me, desde o primeiro momento, o ar de seriedade e determinação; é aquela aura que podemos sentir nas pessoas predestinadas. Soube, mais tarde, de seu livro por essa amiga; pediu-me licença para enviar-me alguns textos de Regina, para eu opinar. Em tempo, sou educador de carreira, fui professor de Português, e tenho fascinação por nosso idioma.
Bem, mandaram-me os textos , opinei, observei e, daí, Regina me telefonou; conversamos longamente e ela me falou de seu livro, propôs-me fazer a primeira revisão. Aceitei prontamente, seja porque vislumbrei, ali, um talento da literatura fantástica, seja para conhecer de forma mais profunda um autor em fase de lançamento.
Confesso minha ansiedade todos os dias, durante a fase de revisão, na espera de um novo capítulo de A Escolha de Cada Um. E me envolvi com os personagens, com a trama, com a forma lúcida de comunicar.
Nasceu uma bela amizade. Regina é verdadeira, transparente, direta. E eu gosto disso. Quando ela me pediu para escrever o Prefácio, pensei muito. No final, aceitei e transmiti minhas emoções. É difícil escrever sobre uma obra sem revelar seu destino. Então, joguei algumas idéias para despertar a curiosidade do leitor. E deixei fluir as emoções porque, afinal de contas, eu fui cúmplice de Regina: soube antes de todos os demais leitores sobre os acontecimentos na vida do personagem “Livro”, na de Anna e de todos os outros. E, também, me surpreendi com o final. Fui o mais privilegiado . Pude acompanhar a construção da trama, sei como ela fluiu e isso me tornou um admirador incondicional dessa jovem e promissora artista.”

7. Obrigada pela gentileza de me conceder esta entrevista. Quer deixar algum recado para os seus leitores?

Sou em quem agradece por esse momento de compartilhamento de experiências e idéias.
Gostaria de encerrar com um pedido: se vocês tiverem a oportunidade de ler a “Escolha de Cada Um”, meu filhote primogênito, e gostarem do enredo, das mensagens e personagens, divulguem a seus familiares , amigos , a todos seus contatos na rede.Vamos ver se com essa corrente boca a boca ele possa atingir o maior número de pessoas e , assim, cumprir sua missão.
Para quem quiser me escrever, registrar sua opinião, perguntar algo, sugerir, deixo meu e-mail à disposição: autora_aescolha@terra.com.br.


E então, o que acharam da entrevista? A autora é muito bacana mesmo e só tenho a agradecer. Espero por comentários, ok? Beijinhos

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